domingo, 1 de junho de 2014

CRÔNICA DA SAUDADE – III
Por Eduardo Gosson(1)

Hoje, 01 de junho, faz 55 anos que faço parte deste mundo. Nasci na Maternidade Januário Cicco, às 7h 20m, com 2,7 quilos e setecentas  gramas. Praticamente, um galeto. Nesta primeira infância sofri de um problema  intestinal, que o meu médico Dr. Wilson Ramalho, diagnosticou como gastroenterite, uma pequena inflamação nos intestinos.
Meus filhos FAUSTO E THIAGO (gêmeos univitelinos) nasceram com o mesmo problema,  só que mais acentuado daí que, quase tudo que comiam ,não fazia digestão, não virava bolo fecal.
Faço essas breves considerações porque “no  tempo não havia horas”, só a eternidade como testemunha. E lá se vão 22 anos presenciando as coisas boas e más da vida. Nessa data juntávamos a família e íamos todos para o Farol Bar aproveitar os prazeres da carne:  picanha e outras iguarias.
Revendo os álbuns de família revejo os enteados Pedro Neto (04 anos), Maria Lorena (06 anos) e os filhos Thiago e Fausto (08  anos). E aperta uma saudade imensa, principalmente porque falta um – FAUSTO que resolveu antecipar a volta para o Pai Celestial. Diz o Poeta português FERNANDO PESSOA: “ah! Sozinho na beira do cais nesta manhã de verão:  toda saudade é um cais de pedra”. Também participavam as tias Jamyles e Hulimase (eternas mães, avós e   bisavós) e avó Regina, sempre bem arrumada e cheirando a perfume  francês”. Pronta para fazer negócio: para ela tudo tinha valor de troca, de uso. E as atividades comerciais deixavam-na feliz.
Hoje a Terra ficou mais pobre com a sua  partida e  o Céu ganhou novas cores.
Eu não sabia que doía tanto!

(1)    É Poeta! O resto é disfarce.

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