terça-feira, 23 de setembro de 2014

O verso da Dor.

Caro jornalista Cláudio Palheta Jr. (O Mossoroense):

Segue - ver abaixo e em anexo - poema para o caderno Universo, jornal O Mossoroense (Mossoró-RN), edição do próximo domingo (28/09/2014).
Favor acusar recebimento.
Saudações poéticas de
Clauder Arcanjo.

+++

O verso da dor

Clauder Arcanjo

Para Renard Perez

Hoje, o teu silêncio invadiu minha tarde.
Não pude falar dos meus pobres escritos,
Não pude me aconselhar com tuas leituras,
Não pude ouvir o teu sorriso, chão galego.

Hoje, o teu silêncio quebrou os ossos da tarde.
Não pude obrar o milagre de um começo caminho,
Não pude cobrir meu rosto com tua mansuetude,
Não pude medir os passos no teu áspero amor.

Hoje, o teu silêncio de beco e sinos quedou-me.
Creusa, Creusa! Já tarde, bem tarde, no tombadilho.



295 Poema O verso da dor, de Clauder Arcanjo_O Mossoroense 28.09.2014.doc

Nenhum comentário:

Postar um comentário